26.8.10

Apresentação da temporada da Filarmónica de Berlim no YouTube

24.8.10

Quem sou eu para opinar sobre isto?



Fez-me muita confusão descobrir que toda a gente ansiava por possuir um telemóvel. Só nos últimos anos me habituei a enviar mensagens por SMS. Por mim, ainda hoje tiraria fotos analógicas. Os LPs eram fantásticos, os CDs excelentes, não senti nenhuma urgência de aderir ao iPod.

Logo, quem sou eu para avaliar que espécie de malucos poderiam ver algum tipo de utilidade neste Rolly, lançado pela Sony em 2007? Mas confesso que o facto de o produto ter sido um fracasso me deixa mais confiante nas minhas capacidades de discernimento.

O video de demonstração é divertido, mas o gozo que proporciona decerto não justifica as fortunas dispendidas no desenvolvimento do dispositivo. Digo eu.

23.8.10

Garantem-me que este spot da Honda não teve pós-produção



Será mesmo verdade que este spot não teve pós-produção? E, se não teve, isso faz alguma diferença para quem vê, partindo do princípio de que quem vê não faz a mínima ideia de que isto não é uma montagem feita em computador?

Com tanto efeito especial, já ninguém presume que está a ver a realidade, muito menos que isso tenha relevância. É só publicidade, certo?

Nessas circunstâncias, entre a realidade e a ficção seria preferível escolher a ficção. Sempre sai mais barato.

Por que sai mais barato? Porque, segundo a lenda, foram precisos mais de 600 takes para filmar este spot. O primeiro demorou 90 minutos.

Acho que não vou dormir hoje.

20.8.10

Cadbury does it again

19.8.10

Willem Gillette Tell

33 + 10 minutos não é muito tempo para ficar a perceber qualquer coisa de redes sociais



Em vez de assistirem ao telejornal e lerem o diário, recomendo antes que invistam hoje o vosso tempo neste video.

7.8.10

Microeconomia para o mundo real



A microeconomia postula que as decisões dos consumidores são racionais, egoístas e independentes. Toda a gente que trabalha em marketing e comunicação sabe de ciência certa que não é assim, de modo que é inútil perderem tempo com o tema.

Nas últimas décadas, gente como Kahnemann e Tversky, com formação de base em psicologia, dedicou-se a estudar seriamente o que motiva os consumidores, dando origem ao ramo da economia comportamental (behavioral economics para os amigos). Kahneman ganhou em 2002 o Nobel da Economia (Tversky morrera entretanto, pelo que não partilhou o galardão).

Todos aqueles cuja profissão implica o entendimento do comportamento dos consumidores ganharão em familiarizar-se com a economia comportamental. Mesmo que não descubram factos que anteriormente ignoravam, ficarão a entender melhor a razão de fenómenos familiares e os fundamentos psicológicos de atitudes e comportamentos aparentemente (sublinho: aparentemente) irracionais.

A mais conhecida introdução ao tema é "Predictably Irrational", de Dan Ariely, mas eu estou a ler antes o "Basic Instincts" de Pete Lunn e recomendo.