18.10.05

BrandWorks 05



Vamos a isto. É tempo de juntarmos todo o nosso know-how e de começarmos mesmo a fazer qualquer coisa para ajudar as empresas portuguesas a criarem marcas fortes.

A APAP e a Formedia juntaram-se para lançar uma série de iniciativas sob a designação BrandWorks – Promover a construção de marca portuguesas com poder competitivo no mercado global.

O primeiro passo deste programa consistirá na realização de dois seminários, um em Lisboa (25 de Outubro) e outro no Porto (26 de Outubro) com a presença de Wally Olins (uma das maiores sumidades mundiais na matéria) e mais uma série de reputados especialistas nacionais.

Despachem-se: os primeiros 150 inscritos receberão grátis um exemplar da tradução portuguesa do último livro do Olins: A Marca.

Pedidos de informação e inscrições para a Formedia: 21 716 21 92 ou info@formedia.pt.

Passem a palavra.

Será o futuro?

Era inevitável. Depois dos bancos de imagem, a que a internet deu a dimensão que têm hoje, mais dia menos dia tinha que aparecer uma ideia como o OpenAd.net . Aquilo que todos os criativos ( e algumas agências) sempre fizeram de forma mais ou menos empírica – ter na gaveta algumas ideias não aproveitadas, à espera de um brief que, miraculosamente, encaixe certinho e as ressuscite – agora tem a sua concretização em escala industrial.

Em paralelo com o supermercado de ideias prontas-a-servir, o serviço propõe ainda uma variante gourmet. O anunciante deixa lá o seu brief e “o maior departamento criativo do mundo” esfalfa-se para encontrar a grande ideia, desta vez sob medida. Ou seja, a mania portuguesa de convidar 30 agências para um concurso acaba de ser largamente ultrapassada.

Não faço a menor ideia do êxito que o site estará a ter. A maior parte das ideias na montra, aliás como seria de esperar, é assim assim. Dos trabalhos vencedores dos tais megapitches mundiais só consegui ver um – e é muito, muito fraquinho.

Seja como for, acho estranho que não se esteja a falar mais disso, e que as agências não pareçam nem atentas nem preocupadas. Um supermercado de ideias congeladas certamente não favorece a qualidade da comunicação – assim como a comida congelada não favorece o sabor, nem os bancos de imagem a qualidade das fotos. Mas qualquer dessas soluções responde a algumas necessidades muito actuais dos “consumidores”.

Depois de ter visto mais de um director de marketing a passar horas no getty à procura da sua foto para um anúncio, não vou ficar nada surpreendido de os ver no OpenAd.net à procura da campanha inteira, prontinha, só faltando o logotipo. Poupa-se o fee de criatividade da agência. E é bem mais fácil e divertido do que fazer um bom brief.

11.10.05

Onde é que já vi isto antes?

Por falar em rebranding, já repararam como o novo logo do Continente é parecido com o da consumering? Espero que o Henrique tenha registado a marca.

E lá vai mais uma

Agora é que o balão que o João pôs a voar no post anterior se justificava. A nova marca a anunciar uma total mudança de personalidade, com novo nome e tudo, é a Air Luxor. Embora, aqui, as razões me pareçam bem mais palpáveis.

10.10.05

Portfolio

Ora aqui está uma excelente ideia!

Parabéns, e não esmoreçam.

9.10.05

Mais uma marca que vai ao ar



Porque é que a TMN decidiu mudar de logotipo? O que é que havia de errado com o antigo? O que é que o novo traz de novo? Que contribuição dá ele para a consolidação e reforço da marca? O que é que o negócio da TMN vai ganhar com isso?

Confesso que não percebo.

Em particular, não entendo esta mania que as empresas portuguesas parecem ter de deitar fora o que têm e recomeçarem tudo do princípio. Pensem na quantidade de empresas que, para além da TMN, têm feito isso nos últimos tempos: BCP, EDP, e por aí fora.

Agora, tentem imaginar a Coca-Cola, a Shell ou a Citroen a fazerem a mesma coisa. Impossível, não é?

Que espécie de confiança têm as pessoas no poder milagroso da transformação gráfica de um logotipo para se predisporem a gastar fortunas nestes exercícios?

A identidade gráfica não tem o poder de alterar a imagem de marca ou de tornar mais atraente o seu posicionamento. Na minha opinião, tudo o que podemos pedir à identidade visual é que crie um quadro estável e coerente, no qual a marca possa afirmar-se e evoluir. Mas trata-se da forma, não do conteúdo.

Note-se, porém, que se o logo é completamente refeito com grande frequência, destrói-se a tal identidade que, precisamente, se procura criar, desestabilizam-se as percepções e enfraquece-se o poder aglutinador da marca.

Cá fico curioso à espera de saber mais sobre os fundamentos de marketing desta decisão.

5.10.05

Uma boa notícia



Até agora, quando me perguntavam por um bom livro de referência sobre CRM, eu tinha que responder que não conhecia nenhum.

Com a publicação do "Customer Relationship Management: A Databased Approach", de Kumar e Reinartz, a situação mudou definitivamente. Eis um manual que recomendo sem reservas a quem quer quiser estudar o tema a fundo.