Quando um padre norueguês começa a aceitar confissões por SMS apercebemo-nos subitamente do potencial desta tecnologia para mudar as nossas vidas.
Os clientes sempre estiveram em movimento, mas os pontos de contacto com ele eram fixos, quer se tratasse do ponto de venda, do aparelho de televisão ou do outdoor. Móveis, mesmo, só os vendedores, mas nem eles acompanham o cliente para toda a parte.
Agora, em resultado da presença quase universal dos telemóveis e da crescente difusão dos computadores de bolso, as pessoas estão, se o quiserem, contactáveis em toda a parte e em todo o momento. O mobile-marketing é o equivalente da marcação homem a homem – sem esquecer que, em cada dois homens, um é mulher – o que sugere imediatamente como esta abordagem pode ser odiosa se não for usada com moderação.
Como incorporar eficazmente o mobile-marketing entre as ferramentas de comunicação sem provocar a hostilidade do público alvo? A resposta passa pela compreensão de que a comunicação é – e sempre foi - um serviço que as marcas prestam aos consumidores. Em que circunstâncias é possível aumentar a satisfação do consumidor comunicando com ele em determinados momentos? Se não estamos certos de que ele aprecie essa possibilidade, porque não perguntar-lhe ou dar-lhe a opção de ser ou não contactado?
Não é boa ideia usar o SMS como se se tratasse de um mass medium. A força dos meios digitais está no seu potencial de personalização e de interacção. Por isso, funcionam muito melhor no quadro de uma estratégia de marketing relacional.
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Há 3 anos
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