A propósito ainda dos limites éticos da publicidade, recomendo uma visita ao www.bluebus.com.br, onde se pode ter uma ideia da polémica causada pelo recente (e inteligentíssimo) filme da AlmapBBDO para a Volkswagen.
Eu, particularmente, estou com o leitor que recomenda que se deve "tomar uma cervejinha antes do intervalo comercial" – ou seja, a publicidade, se tiver que ser sempre julgada pelo seu sentido literal, acaba por perder toda a liberdade de causar impacto. Fica encurralada no politicamente correcto, que é anódino, amorfo, inofensivo.
É verdade que o contrário de inofensivo, se quisermos ser literais, é "ofensivo". Sempre que dissermos alguma coisa que seja de facto alguma coisa, corremos o risco de ofender alguém. As anoréxicas, os desempregados, os ambientalistas, os feios, os gordos… A alternativa é não dizer nada – que é o que faz a maior parte da publicidade que a gente vê por aí.
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Há 3 anos
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