O problema não é de agora, mas tendeu a agravar-se nos últimos anos. Ao que parece, cada vez mais pessoas, confrontadas com o excesso de escolhas, sofrem da fobia da decisão.
A situação tornou-se tão crítica que muitos consumidores preferem ofertas mais simples, que os aliviem da angústia de terem que optar entre variantes tão incompreensíveis como relevantes. Eis o que a este respeito opina
Ron Ashkenas:
"Part of the Aldi philosophy is that less is more. Each store is limited to no more than 1,400 different items. So instead of having a dozen choices of frozen juice, you get just one or two. And if a store manager, or the company, wants to add new products, they have to subtract an equivalent number. This not only makes it easier for the consumer to make choices, but it also dramatically lowers costs that are then passed on to the consumer. It's the opposite of the 'super-store'."
Não digo que a solução seja indicada em todas as situações, mas, se calhar, vale a pena tê-la em conta.
2 comentários:
o problema está na relevância da escolha.
dentro da relevância o número de escolhas pode tender para infinito. Agora quando o princípio da relevância de cada opção se perde, as escolhas tornam-se excessivas, cansativas e irritantes.
O típico princípio da escasez da economia: quanto menor a oferta, maior a percepção de valor ou real (time-saving, etc.).
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