28.3.11

Seja o que for que eu invente, já estava inventado

Há semanas, uma empresa que proporciona uma experiência complexa de serviço aos seus clientes e que frequentemente organiza para eles eventos culturais, pediu-me para pensar: a) se faria sentido designar um responsável que cuidasse dessa dimensão do relacionamento com eles e b) como deveria tal função ser definida.

Este é o género de desafio que me entusiasma. Adoro mergulhar em problemas cuja solução não só desconheço como nem sei se existe e desbravar caminhos que nunca antes trilhei.

Ao cabo de deliciosos esforços lá consegui estruturar o esboço de uma solução que me pareceu satisfatória - pelo menos, o princípio de uma solução satisfatória - e dar um nome à função.

A iluminação decisiva veio quando entendi que o que está em causa é gerir de uma forma integrada a experiência cultural do serviço e articulá-la com o posicionamento da marca. Inventei então designações alternativos para o responsável pela tarefa - gestor da experiência cultural ou, melhor ainda, Chief Culture Officer - o que me ajudou muito a ordenar as ideias.

Uma pesquisa adicional no Google trouxe-me a notícia algo desapontadora de que alguém já chegara lá antes. Depois, resignei-me: hoje em dia é sempre assim; seja o que for que a gente julgue ter inventado, o Google desengana-nos sem piedade.

Não faz mal, aprende-se com quem vai à frente e volta-se a inventar a partir daí.

4 comentários:

hidden persuader disse...

João olá viva.
Onde posso encontrar (online) o seu recente artigo do JNegócios, que aborda a questão dos cursos superiores? Obr.

hidden persuader disse...

João olá viva. Onde posso encontrar (online) o seu recente artigo para o JNegócios sobre os cursos superiores?

João Pinto e Castro disse...

O artigo está aqui:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=475115

Carlos Costa disse...

O facto de alguém lá ter chegado antes pode sempre ser encarado como indício de validade da ideia.