É muito difícil trabalhar-se numa área em que, por cada profissional sério, há dois ou três trampolineiros.
Isso é válido em geral para o marketing e a comunicação. Mas, nos tempos que correm, parece que os curandeiros que exploram a credulidade alheia se dedicam principalmente ao
branding.
O estranho - ou talvez não - é que haja clientes para as aldrabices que para aí se vendem, e que alguns deles ocupem posições de grande responsabilidade em empresas de destaque.
Talvez para isso contribua o facto de tantas pessoas com invejáveis conhecimentos técnicos se revelarem destituídas de um mínimo de formação na área das humanidades, o que, significa, entre outras coisas que, não entendendo como funciona a comunicação, estão predispostas a enfiar o primeiro barrete que lhes seja proposto.
De modo que, se ainda têm dúvida, sugiro que vão ver os
novos logos do grupo PepsiCo. Melhor ainda, leiam o
documento de estratégia que suporta aquela treta e digam-me lá se aquilo não é gozar com o pagode.
Gastaram 8 horas a fazer o trabalho e depois mais 800 a embarrilar o cliente.
PS - Naturalmente, isto não é uma crítica ao
branding, mas ao modo como é praticado por alguns. Como deve ter a vida dura quem se esforça por fazer um trabalho digno nesta área...
1 comentário:
Corroboro. Isso é de fugir.
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