Deve a Caixa Geral de Depósitos denunciar o contrato que assinou com Luis Filipe Scolari e retirar do ar as campanhas em que ele participa?
E deveria o BES dissociar-se de Cristiano Ronaldo, um jogador que ocupa as primeiras páginas dos jornais por organizar em sua casa orgias com prostitutas?
Pars podermos responder a essas pergunta conviria antes de mais entendermos por que é que essas marcas optaram por se ligarem a tais figuras?
Que procuram elas? Ganhos de notoriedade? Mas haverá algo ou alguém mais notório no país do que bancos como a Caixa e o BES?
Ganhos de imagem? Mas o que terão as imagens públicas de Filipão e Ronaldo que essas empresas não tenham e devam desejar?
Confesso que desconheço as respostas a estas perguntas.
Ora bem, se o que as ditas marcas buscam é notoriedade, este não será o momento mais indicado para se afastarem das personalidades que patrocinam, já que é precisamente agora que elas atingiram os mais elevados níveis de saliência perante a opinião pública. Queriam notoriedade? Pois agora aproveitem!
Porém, se o que elas pretendem é construir uma imagem associando-se a personalidades que lhes permitam enriquecê-la, então é chegada a altura de meditarem seriamente no que têm andado a fazer.
Alguém falou de responsabilidade social?
1 comentário:
Com a grelha , os telejornais miseráveis que temos e com gajos como Marcelo a falar na televisão, terá sucesso alguma campanha de solidariedade social? O que a turba quer é bola, sangue e cuequinha. Vejam o caso Mad-ie. Já vaiam os pais.
Os directores de marketing também levam com a mesma carga em cima. É mais fácil justificar os milhões que gastam com a solução fácil do futebol.
É uma tristeza, mesmo. A mediocridade é mesmo dura.
Edie Falco
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