7.11.07

Confiança on e offline


Um estudo recentemente conduzido pela Nielsen em 47 países (entre eles Portugal) junto de 26.846 utilizadores da internet analisou as atitudes dos consumidores em relação a 13 formas diferentes de publicidade.

Em geral, os Filipinos (67%) e os Brasileiros (67%) são os povos que mais confiam na publicidade. Os mais desconfiados são os Dinamarqueses (só 28%) e os Italianos (32%). Os Portugueses situam-se a meio da tabela.

As recomendações de consumidores (78%) e as opiniões de consumidores colocadas online (61%) encontram-se no topo em termos de geração de confiança. Quanto à publicidade propriamente dita, são os jornais (63%) que obtêm um melhor registo, mas as outras formas de publicidade nos mass media também não aparecem muito mal classificadas.

Do que os consumidores desconfiam mesmo é dos anúncios nos telemóveis (apenas 18% de confiança) e dos banners (26%). Provavelmente andará aqui também alguma irritação à mistura.

Más notícias para os anúncios colocados pelos motores de busca, que só convencem 34% das pessoas.

Curioso é também constatar que a confiança nas opiniões dos outros consumidores varia muito de cultura, atingindo um máximo no Extremo Oriente e um mínimo na Europa, especialmente, mais uma vez, na Dinamarca e na Itália. Decididamente, são estes tipos uns tristes .

A receptividade às opiniões colocadas online varia aproximadamente do mesmo modo: mais credulidade a Oriente, menos na Europa. No entanto, a informação directamente originada pelos consumidores (Consumer Generated Media), tal como os blogues, por exemplo, consegue as notas mais elevadas, especialmente na América do Norte. Todavia, mesmo na Europa 59% das pessoas declaram acreditar nos CGM.

A versão do estudo a que tive acesso não fornece, neste particular, dados específicos relativamente a Portugal.

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