Há tempos casquei no Paul Arden pela apologia que ele faz da diferença pela diferença no seu livro Whatever You Think, Think the Opposite. Parecia-me - e parece-me - isso uma perfeita tolice.
A grande maioria das pessoas que fizeram coisas verdadeiramente inovadoras não estava à procura de ser diferente, apenas de resolver um problema da melhor maneira possível. É conhecida a afirmação de Mozart: "Nunca tive a mínima intenção de ser original."
É verdade que os estereótipos nos conduzem directamente à banalidade. Mas o remédio para isso não está em procurar ser diferente, está em recusar o esforço para ser igual.
Não sei se me faço entender.
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Há 3 anos
1 comentário:
Claro. Mas pensar no oposto, pode, porventura, ter uma outra conotação estética. Diz-se da poesia universal que é "a coincidência dos opostos".
O "contentamento descontente" ou a "ferida que dói e não se sente", são conhecidos exemplos disso.
Cumps.
Vi.
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