4.6.08

O fim?



Os programas de fidelização das gasolineiras - Fast incluído - foram lançados há uns dez anos com a finalidade de criarem um factor de preferência dos consumidores num mercado em que escasseiam atributos diferenciadores.

Outra maneira de pôr o problema: os cartões pareceram uma forma eficaz de evitar a guerra de preços numa época de instabilidade competitiva marcada pela progressiva liberalização do mercado e pela entrada de novos concorrentes.

A lógica da coisa resulta de ser mais rentável oferecer brindes aos clientes do que baixar os preços, mesmo tendo em conta que os programas de fidelização em si mesmos acarretam custos elevadíssimos de organização e gestão corrente.

Por conseguinte, quando, ontem, a Galp anunciou publicamente que passará a conceder aos titulares de cartões Fast descontos sobre o preço do combustível em função dos pontos acumulados, parece estarmos perante uma confissão da inutilidade do programa nas circunstâncias actuais.

Ou não será assim?

1 comentário:

BsofB disse...

Pois,o dilema dos patrocínios não é tanto "qual sera a sua rentabilidade" mas mais "se eu não o fizer, o meu mais mais forte concorrente vai faze-lo". O patrocínio pode ter um impacto quase nulo, mas pelo menos todo o impacto positivo não foi para o meu concorrente assim como não o deixei entrar no meu território.
O que quero dizer com isto é que muitos patrocínios não são uma acção de ataque, mas de defesa.