4.6.08

Réplica

Relativamente aos comentários ao meu post Quanto Valem os Patrocínios?, gostaria de sublinhar o seguinte:

1. Banco não é refrigerante. Como o envolvimento com o primeiro é muito maior do que com o segundo, a notoriedade deve ter muito mais peso como objectivo de comunicação de um refrigerante.

2. A notoriedade dos bancos resulta principalmente da visibilidade dos seus balcões no espaço público.

3. Não vejo em que é que o patrocínio do Rock in Rio ajuda a resolver os actuais problemas de reputação do Millennium.

4. Há formas mais baratas de atingir 120 mil pessoas (seriam assim tantas?) com um spot publicitário.

5 comentários:

Sibila Publicações disse...

Tenho dúvidas em relação ao ponto 2. E a ser verdade, me pergunto até quando, uma vez que vai sendo cada vez mais barato ir ao site do banco do que à agência.

Em relação ao ponto 3, referia-me ao facto do MIllennium ter patrocinado as últimas edições do Festival. Na minha opinião, não estar presente nesta edição, após tantas turbulências, poderia ser visto como mais um sinal de fraqueza. Até porquê um outro banco com certeza ocuparia o lugar.

Sibila Publicações disse...

Mais uma nota. O MIllennium patrocina a Temporada de Ópera em São Carlos. Será esse um bom investimento? Creio que não há dúvida que sim. Assim sendo, pq seria mal investimento patrocinar um festival de música pop? Sendo o Millennium um banco transversal a todas as camadas sociais?

João Pinto e Castro disse...

Eu não me pronunciei sobre a bondade destes patrocínios. Apenas afirmei que eles não podem justificar-se apenas por ganhos de notoriedade, e sugeri também que deveria haver mais pesquisa para avaliar o seu retorno real em termos de imagem ou seja lá o que for. Digo isto porque sei que, em geral, essa avaliação não é feita.

Sibila Publicações disse...

Por acaso é verdade. Seja como cliente do Millennium ou como visitante de um dia do Rock in Rio, não fui confrontado com qualquer acção que aferisse seja o que for. Realmente é de pensar como o Millennium faz a sua avaliação...quer me parecer que o banco não faz qualquer ideia de quem estava lá, se é cliente, se não é, etc, etc. A não ser que seja uma lógica de contar cabeças. Podiam tirar mais partido do Festival. Se calhar tiram e eu não sei pq sou cliente.
Pq comprei o meu bilhete na Fnac e não no BCP? Não sei.

Unknown disse...

http://www.youtube.com/watch?v=2mTLO2F_ERY


isto sim, é uma ideia

;)