A ideia central deste livro é boa, embora não original: graças às tecnologias da informação, os consumidores tornaram-se tão poderosos que a produção de valor resulta hoje da interacção entre eles e as empresas. Longe vai, pois, o tempo em que as empresas criavam o valor e os consumidores se limitavam a consumi-lo.
O problema é que os autores gastam as 250 páginas do seu livro a repetir esta ideia
ad nauseam, sem lhe acrescentarem muito mais. Recomendam-se apenas algumas das ilustrações utilizadas, dentre as quais gostei especialment da história do desenvolvimento da versão cinematográfica do
Senhor dos Anéis.
No conjunto, porém, como Prahalad e Ramaswamy escrevem mal, repetindo constantemente as mesmas fórmulas e sem um vislumbre de humor, o livro é um bocado seca.
Teria sido muito melhor condensarem a parte conceptual num único capítulo de umas trinta páginas e acrescentarem a essa introdução uma boa colecção de
case-studies.
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