Há dias, procurando na internet sites institucionais onde pudesse encontrar bons exemplos de missões de empresas, tive uma surpresa.
Através do Google, fui parar ao site da Nokia, onde encontrei não só a missão e a visão da empresa, mas também a apreciação que a empresa faz da evolução do seu meio envolvente (mercados, tecnologias, novos modelos empresariais, etc.) e as próprias orientações estratégicas que traçou para os próximos anos.
Para os maníacos do secretismo, isto há-de parecer uma coisa impensável. Pois eles não se importam de que a concorrência fique a saber o que andam a congeminar? Não, porque sabem que, em última análise, uma estratégia - precisamente porque resulta da habilidade de colocar capacidades e recursos únicos ao serviço de um posicionamento distintivo - não é copiável.
Ensinou-me a experiência que, quanto mais secreta a estratégia, maior a possibilidade de que de facto não exista estratégia nenhuma.
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