22.2.06

O primo pobre

Tenho que confessar: sou um telespectador muito menos assíduo do que seria a minha obrigação de publicitário. Os nossos horários são o que são e, no tempo que sobra, felizmente há mais que fazer. Assim, além de perder o Carlos Malato e a Júlia Pinheiro, nem sempre estou em dia com as campanhas que acabaram de sair.

E o que isso quase sempre me confirma é como o meio rádio continua a ser tão maltratado entre nós. No trânsito, acabo por ouvir essas mesmas campanhas – e muitas vezes não percebo nada. Por falta de tempo, por preguiça, ou por haver quem ache que o dinheiro gasto na rádio vale menos, o facto é que muitos spots não são criados de raiz - são simplesmente o áudio do filme, quer funcione, quer não. Imagens para quê? Quem viu TV na véspera, entende a história. Quem não viu, visse.

2 comentários:

S. disse...

Aproveitando esse custo menor destes spots, podem contar-se histórias fantásticas que realmente ficam na lembrança de quem os ouve e operam maravilhas no reconhecimento das marcas.
Nunca percebi porque há tantos criativos que não gostam de fazer spots de radio...

Consumering disse...

Regra básica: "todas as peças têm de ser stand-alone".
Os consumidores não fazem puzzles com a publicidade.