Findo o primeiro round, uma coisa é desde já certa: falhou, como não poderia deixar de falhar, a tentativa de dissuadir as pessoas de experimentarem O Sol. O que eu não percebo é como é que alguém tenha podido deixar-se convencer de que esse era um objectivo sensato.
Decorre daqui que o Expresso gastou inutilmente um dinheirão a oferecer DVDs grátis aos seus leitores, com a agravante de que a corrida aos pontos de venda sábado de manhãzinha de pessoas que só estão interessadas no filme, cria a muitos leitores fiéis do jornal enormes dificuldades para poderem encontrá-lo. Creio que este é um facto de observação comum.
Logo, o Expresso conseguiu simultaneamente perder dinheiro e irritar muitos dos seus melhores leitores. Genial.
O marketing foi inventado para impedir que estas técnicas de venda tão agressivas quanto desmioladas levassem as empresas a falência. Aparentemente, já ninguém se lembra disso.
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Há 3 anos
1 comentário:
A mim realmente irritou-me (risos). Eu enquanto leitor habitual do Expresso fiquei um pouco "inquieto" quando de repente dei por mim a acordar mais cedo ao segundo Sábado pós-"leve um DVD para casa", com medo de não levar o "saco de plástico" para casa como habitualmente o faço. No entanto e muito sinceramente não que o objectivo estratégico do Expresso fosse não levar à experimentação do Sol. O Sol enquanto novidade, obviamente (pelos menos durante os 3-4 primeiros números) irá despertar a curiosidade,a experimentação e só então a decisão final do leitor de adoptar ou não o jornal. Agora também não creio que os Portugueses finda essa "experimentação-decisão-adopção" continuem a comprar 2 semanários ao mesmo dia.
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