28.1.10

Novidades, novidades



Se bem entendi, o iPad é apenas uma réplica melhorada do Tablet PC (ver acima) que a Microsoft lançou há meia dúzia de anos.

Por que falhou, na altura, o Tablet PC?

Tal como muitas outras pessoas, tenho um desktop em casa e outro no escritório, um portátil e um smartphone. Muita tralha, portanto.

Isto coloca diversos problemas. Um deles - o constante e confuso intercâmbio de ficheiros de uns computadores para outros - está em vias de resolução definitiva com as facilidades oferecidas por coisas como o googledocs ou zoho.

O outro problema - a portabilidade - ainda não. Toda a gente adoraria trocar os quatro ou cinco computadores que usa por um só, mas nem o Tablet PC nem o iPad são a solução.

Pelo contrário, a ideia da Apple parece ser obrigar-nos a acrescentar mais um dispositivo à já numerosa panóplia de equipamentos informáticos que hoje somos forçados a usar.

É claro que o iPad traz consigo algumas novidades genuinas - basicamente o écrã táctil e a facilidade de utilização que o aproximam do iPhone. Serão suficientes para, em combinação com o charme do Steve Jobs, transformarem o produto num sucesso?

26.1.10

Saiu na Meios e Publicidade

Media

"89% dos jornalistas utilizam blogues como fontes de informação

26 de Janeiro de 2010, por Ana Marcela
89% dos jornalistas utilizam blogues como fontes de informação e 65% utilizam redes sociais como o Facebook e Linkedin nas suas pesquisas de trabalho. Estas são algumas das conclusões do estudo realizado pela Cision e pela Universidade George Washington, ontem divulgado. O papel dos profissionais de relações públicas também foi objecto de análise neste estudo, tendo o mesmo concluído que 44% dos editores e repórteres entrevistados disseram depender de profissionais de RP para “entrevistas e acesso às fontes e peritos”, para ” respostas às perguntas e informações específicas” (23%) e para “perspectivas e informação no seu contexto e informações práticas” (17%).O estudo foi realizado junto a um universo de 9.100 editores e jornalistas norte-americanos."

23.1.10

Um bom anúncio conta uma boa história

21.1.10

Quem diria?

Todos os dias recebo por email na Ology umas quantas mensagens comerciais, mas é cada vez mais raro encontrá-las na caixa do correio.

Com frequência escuto anunciantes argumentarem que, sendo muito mais barata a comunicação directa digital, não fez sentido gastar-se dinheiro em papel e portes postais.

Adivinhem então quem é que me fez chegar esta semana uma mensagem em papel, envelopada em papel e distribuída pelos obsoletos correios de sacola às costas?

Pois é: nada menos do que o Google em pessoa, convidando-me a retomar o meu investimento regular no AdWords e aliciando-me com uma oferta de espaço grátis se a utilizar dentro de certo limite temporal.

Por que farão eles isso? Acaso não estarão informados de que existe uma coisa chamada internet, por meio da qual é possível endereçar publicidade baratérrima a quem quer que possua um endereço de email?

Eu apostaria antes noutra explicação. Eles sabem que, sendo embora incomparavelmente mais barato, o email tem todavia as desvantagens da banalização e da irrelevância, do que resultam taxas de resposta centenas ou milhares de vezes mais baixas.

Quanto mais se vulgariza o email e se entopem as caixas de correio electrónicas, mais valioso se torna o canal de direct mail tradicional.

O papel tem um peso simbólico incomparável. Impõe a sua presença e exige atenção.

Quem recebe uma comunicação em papel nos dias que correm, sabe que o emissor investe a sério na criação ou consolidação de um relacionamento com o destinatário. Por isso, em vez de disparar milhões de emails a ver se pega, não hesita em gastar dinheiro de verdade para atingir os seus propósitos.

Deixemos o vápido email aos amadores. Os direct marketers que se prezam não desistirão tão cedo de recorrer aos suportes físicos para chegarem à fala com os seus clientes.

Será isto tão difícil de entender?

7.1.10

6.1.10

Pela boca morre o peixe



Sublime ironia: esta campanha demagógica foi para o ar pouco antes de as tempestades de Dezembro terem posto a nú o pouco caso que a EDP faz dos seus clientes.

No Oeste, houve quem ficasse sem electricidade durante uma semana, porém a principal preocupação da EDP foi explicar que, legalmente, não lhe poderia ser assacada qualquer responsabilidade - leia-se: exigida qualquer indemnização.

Mas não teria sido esta uma excelente oportunidade para a EDP "dar o que tem a mais a quem tem a menos"?