8.3.05

Grandezas e misérias do posicionamento

A proposta de mudar a bandeira nacional é um extraordinário exercício de auto-promoção da BBDO. Chapeau!

Todavia, eu tenho uma ideia melhor.

A forma mais eficaz de reposicionar o país seria, creio eu, declararmos guerra aos EUA. É um facto que faríamos figura de tolos, mas... e depois? Entretanto conseguiríamos indiscutivelmente atrair as atenções do mundo pelo tempo de um telejornal.

O que eu quero verdadeiramente dizer é que, seja mudando a bandeira, seja declarando guerra aos EUA, estaremos num caso ou no outro a transmitir essencialmente a mesma mensagem, ou seja, que somos um país pouco sério com o qual não há que contar.

Mas isso, enfim, já é o que, com razão ou sem ela, se acha lá fora, não é verdade? Onde é que está o reposicionamento?

1 comentário:

hidden persuader disse...

Declarar guerra aos EUA é genial. Imagino o tremendo burburinho e diz-que-disse que tal "bomba atómica" iria gerar. Agora um pouco mais a sério, há ideias e teorias que são sintomáticas do estado em que encontra a teoria\praxis dos vendedores de ideias e posicionamentos. Gerar tema de conversa per se só para se ser falado atraindo a atenção dos outros ... é um mero começo incosequente. Estou-me a lembrar do famoso modelo A-I-D-A (attention - interest - desire - action) que muitos ainda insistem em utilizar ficando-se pelo primeiro "A".