A minha caixa de correio é como a sua: todas as manhãs enche-se de papelada que em menos de 30 segundos já está no caixote do lixo.
Hoje mesmo havia um catálogo não endereçado de supermercado e um de uma loja de bijuterias, endereçado à minha mulher, mas desacompanhado de qualquer argumento que a fizesse desejar ver aquilo. Havia também um folheto de um restaurante de Mafra – sendo que eu moro em Oeiras, e dificilmente vou fazer um desvio para um almocinho no restaurante Jovem.
No meio de tanta árvore cortada em vão, é reconfortante ver que alguém, pelo menos, tenta fazer comunicação dirigida como deve ser. Estou a falar das oficinas Precision.
Hoje havia 2 mailings da Precision. O que trazia o meu nome vendia a rede de lojas, usando um personagem masculino de banda desenhada. O que estava endereçado à minha mulher vendia o serviço 24 h, lembrando-lhe o risco de ter algum azar quando está ao volante sozinha, à noite. Tenho absoluta certeza de que é um argumento que a faz pensar.
Lá dentro havia promoções e argumentos. Como não é a primeira vez que recebo mailings destes (a frequência de contacto que mantêm faz com que sejam sempre lembrados), sei que pelo menos um ou dois dos vales que mandam costuma ser aproveitável.
Claro que nem tudo é perfeito. Há algum tempo, fui usar uma das promoções que me propunham, específica para mim, que sou sócio do ACP, e descobri que na loja ofereciam o mesmo desconto a toda a gente. Fazerem-me sentir especial para depois voltarem atrás não é bom marketing.
O que o programa de direct mail da Precision mostra, no entanto, é que o marketing directo pode ser uma ferramenta simples e bastante poderosa. Um pouco de bom senso e consistência já bastam para conseguir uma rentável fidelidade dos clientes.
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Há 4 anos
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