O Ikea presta bom serviço ao permitir que os seus clientes mudem de ideias e possam devolver o que compraram. Sem perguntas, dizem eles.
Mas há uns dias, quando vou lá devolver um tapete, pedem-me nome, morada e telefone. Pergunto para quê. Imagine, responde a funcionária, que eu me engano no valor que lhe estou a devolver. Assim posso contactá-lo e corrigir o erro. Ah. Mas se ela ia devolver o dinheiro ali à minha frente, e ambos íamos conferir o valor, era mesmo preciso ter os meus dados?
A senhora ainda insistiu: não me quer dar pelo menos um número de telefone?
Eu não quis. E fiquei a pensar que nenhuma empresa se daria ao trabalho e aos custos de armazenar tanta informação se não fosse para enviar publicidade depois. O que é óptimo, e aliás é disso que eu também vivo – mas a finalidade tem que ser comunicada ao cliente e ele tem que autorizar. Se não for assim – ouviu, Ikea? - é muito feio.
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Há 4 anos
1 comentário:
Jayme, a informação não devia ser para enviar-lhe publicidade, mas para pô-lo na lista negra.
João
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