Cada vez me parece mais adequado encarar-se a comunicação de marketing como parte integrante do serviço que uma empresa presta aos seus consumidores.
Ela pode servir, por exemplo, para facilitar o processo de compra, dando a conhecer às pessoas quais as marcas que estão disponíveis no mercado.
Além disso, pode ajudá-las a encontrarem aquilo que procuram.
Pretende um carro seguro? Que tal informar-se sobre o Volvo? Quer um detergente que deixe a roupa verdadeiramente branca? Experimente o Tide. E por aí fora.
Alguma publicidade que não tem nada de distintivo para prometer esforça-se por entreter o público como forma de aumentar a saliência da marca. É um serviço que a marca presta aos consumidores a troco da sua atenção.
A minha sugestão é então esta. Face a qualquer projecto de campanha, faz sentido inquirir que serviço presta ela ao público alvo.
Se houver uma resposta clara, e se essa resposta for relevante à luz da estratégia de marketing da marca, tudo bem - pelo menos em princípio. Caso contrário, o mais natural é que se trate de um exercício inútil e dispendioso.
Isto é ainda mais válido hoje, quando o poder dos consumidores aumentou de tal forma que, se assim o desejarem, podem com facilidade evitar os assaltos indesejados da comunicação intrusiva centrada no interesse exclusivo e obtuso de quem a emite.
Voltarei a esta ideia.
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Há 4 anos
1 comentário:
É a comunicação versão: "Já chega de ti, vamos falar de mim".
Ou como se costuma dizer no emprego: "para dar a conhecer".
Pois sempre que uma empresa quer dar a conhecer alguma coisa, é sintoma que, como dizem candidamente os américas: has his head up his ass!
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