30.12.08

Até onde irá o online

"O online nunca será tudo", ouvi dizer a semana passada; e, embora entenda o sentido da precaução, permito-me discordar.

A net está cada vez mais acessível em toda a parte a quem quer que disponha de um computador portátil ou de um telemóvel. Em breve também os automóveis, os frigoríficos, os relógios e o vestuário estarão conectados.

Estamos a assistir, pois, à fusão entre o online e o offline, na medida em que a net nos acompanha para onde quer que vamos. Quando esse processo estiver concluído, o online absorverá todo o sistema mediático.

Cumpre-se assim a profecia de McLuhan, para o qual os media deveriam ser encarados como extensões electrónicas do nosso sistema nervoso.

4 comentários:

Sibila Publicações disse...

Claro que será tudo. E a primeira coisa a acabar será a publicidade exterior, que já começa a ser abolida em alguns sítios.

Dentro em breve, ninguém verá publicidade sem querer. Publicidade será um tipo de serviço.

O que, aliás, faz rigorosamente todo o sentido.

Sibila Publicações disse...

Outra perspectiva: http://blogabove.blogspot.com/2009/01/direct-mail-online-uma-mistura.html

Lília Abreu disse...

Será o humano, num futuro longíquo, um sistema híbrido? sem saber onde termina o biologico e começa o tecnológico?
Mas, sim, o Mcluhan tinha razão...
um abraço, mediático

Margarida Pedroso Ferreira disse...

O paradigna de Marketing de campanhas-tema, está morto, só não está enterrado porque é basicamente o que sabem fazer os directores de marketing das empresas (e a maior parte das agências). Fazem campanhas com spots de TV, só que não está lá ninguém a vê-los (bem, pronto, está a minha sogra e as amigas dela...).

http://bemequer-malmequer.blogspot.com/2008/12/le-roi-est-mort-vive-le-roi.html