Houve um tempo, pouco depois da era em que os animais falavam, em que praticamente todos os jornais e revistas eram exclusivamente lidos por homens.
Depois, já no século XX, apareceram as publicações femininas, que cresceram, e cresceram, e cresceram.
Até se chegar ao ponto em que os media assumiram uma coloração genericamente efeminada. A dada altura, já não havia praticamente nada que um homem - quero eu dizer: um homem mesmo a sério - pudesse ler.
Tudo indica que esses tempos chegaram ao fim. É que agora há uma imprensa só para homens, com artigos de facto interessantes e fotos verdadeiramente bem tiradas, onde os bois são chamados pelos nomes e se veiculam opiniões relevantes sobre os nossos verdadeiros problemas.
No ano passado, a sua tiragem subiu 79,3%, e são o segmento de maior crescimento da imprensa portuguesa.
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Há 4 anos
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