O hábito e o tédio são as forças mais poderosas que operam no mercado. Podem ser os nossos melhores aliados ou os nossos mais temíveis inimigos.
Os hábitos impelem-nos a persistir nos padrões de consumo que se revelaram satisfatórios. Daí a dificuldade de introduzir produtos me-too: para quê mudar, se o que existe é perfeitamente aceitável?
O tédio, por sua vez, é a brecha por onde se intromete a mudança, é o cansaço que nos espicaça a arriscar a novidade. É o pai de todas as verdadeiras novidades.
Não está nas nossas mãos criar hábitos, embora, em momentos de desvairada arrogância, alguns tendam a acreditar nisso.
A publicidade é uma força fundamentalmente conservadora: agarra no que existe e, como um parasita, procura capitalizá-lo a seu favor.
A publicidade não cria movimentos sociais: quando muito consegue amplificá-los, proporcionando-lhes visibilidade, aceitação e legitimação.
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Há 4 anos
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