Confesso que errei. Quando olho para trás, não posso deixar de me surpreender com os meus muitos erros de previsão. De todos eles, um chocará decerto a totalidade dos meus contemporâneos: em 1993, quando comecei a trabalhar a conta da TMN, nunca me passou pela cabeça que um telemóvel fosse uma coisa que em breve toda a gente desejaria ter.
Esse meu cepticismo continuou até 1995, altura em que Romão Mateus lançou o Mimo e as comunicações móveis entraram, decidamente, na era da sua massificação.
Anos mais tarde, também demorei muito tempo a entender o potencial do SMS.
Por isso, se quiserem saber se os telemóveis multimedia estarão em breve nos bolsos de toda a gente, não me perguntem a mim...
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Há 4 anos
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